Grito dos Excluídos Continental abre Fórum em Belém com chamado à ação e esperança ativa
- comunicacao4012
- 30 de out.
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Por Deborah Orfali
Belém do Pará, 30 de outubro de 2025 — A presidenta do Grito dos Excluídos Continental, Luciane Udovic, fez a fala de abertura do I Fórum Internacional de Mudanças Climáticas e Migrações, realizado na Faculdade Cosmopolita do Pará, destacando o papel histórico do movimento na defesa da vida, da justiça climática e dos direitos das populações mais vulneráveis.
Em seu pronunciamento, Luciane agradeceu às universidades parceiras, aos movimentos sociais e às comunidades tradicionais que ajudaram a construir o Fórum, e reafirmou que o Grito dos Excluídos Continental, em seus 25 anos de caminhada, “permanece fiel à sua origem: nasce do chão da vida, das comunidades, das ruas e dos territórios violados, dos povos que resistem e sonham com justiça”.
A dirigente enfatizou que a crise climática “tem rosto, nome, classe social e cor”, e que ela atinge com mais força os pobres, os povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos e migrantes forçados a deixar suas casas. “A mudança climática também tem causadores: um modelo econômico predatório que transforma tudo em mercadoria e descarta vidas humanas em nome do lucro”, afirmou.
Luciane encerrou sua fala convocando os povos a seguirem unidos:
“Este Fórum é mais que um encontro. É um compromisso. Que Belém se torne sinal de esperança ativa e organização popular. Porque quando os povos se unem, não há força que os detenha.”
O Fórum segue nesta sexta-feira, 31 de outubro, reunindo representantes de diversos países e movimentos populares em preparação para a COP30, que acontecerá na Amazônia em 2025.







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