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Situação da cobertura vacinal é preocupante

As últimas notícias a respeito da vacinação revelam um dado preocupante: 54% das crianças de famílias que recebem o Auxílio Brasil não estão com suas vacinas em dia. O menor patamar foi registrado em 2021, com média de 68% de vacinação e pode ser justificada pelo fato do Governo Federal ter editado portarias durante a pandemia que suspendem qualquer tipo de restrição que possa desvincular as famílias dos programas sociais.


“A ideia de ter uma condicionante no maior programa social do país é considerada importante para aumentar as coberturas vacinais do país”, cita a reportagem realizada pelo UOL.


Vale lembrar que não é de hoje que a vacinação é obrigatória - o Estatuto da Criança e do Adolescente prevê desde 1990


Na cidade de São Paulo, organizações da sociedade civil, entre elas, o Grito dos Excluídos Continental, entraram com ação contra a Secretaria Municipal de Saúde no final de 2021, por conta dos retrocessos no sistema de vigilância de saúde e no monitoramento por parte das unidades básicas de saúde e até mesmo das escolas, visto que para fazer a matrícula, a criança precisa estar com a carteirinha de vacinação em dia.


A capital paulista pretende terceirizar esta vigilância e, por isso, dispensou quase 60% dos profissionais que faziam este trabalho. Outro dado que motivou a ação é a meta prevista pela cidade em seu Plano Municipal de Saúde para este ano. O documento determina que apenas 50% das crianças sejam imunizadas. Entretanto, o município agora corre atrás do prejuízo e lançou campanhas e alteram sua meta para 95%, conforme já previa o Programa Nacional de Imunizações (PNI)


Como consequência, doenças já erradicadas correm o risco de voltar, como é o caso do sarampo, que já foi identificado em diversas regiões do país. Esta questão é tão preocupante que a próxima gestão federal já divulgou uma “super campanha de vacinação” como prioridade para os primeiros meses de 2023. A ideia é tentar recuperar, principalmente, a prevenção de doenças como a poliomielite. Atualmente, a cobertura vacinal contra a doença é de 72, 57% - abaixo da meta estabelecida, que é de 95%.

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